Liderança, Juventude e Autossustento

O ser humano é fundado a partir de um princípio formal o qual gera de modo irrepetível e único o ser que se é aqui e agora. É a sacralidade que existe em cada homem que vive, que não está “morto” dentro de si. Desse modo, o humanismo deve ser refundado sobre o sentido ontológico, segundo o qual é importante ser verdadeiros para si. Isto é observar as regras externas, sem nunca trair dentro o verdadeiro que se é. Portanto, trata-se de entrar dentro e compreender, é uma revolução interior na qual cada um deve despertar a si mesmo.

Os jovens devem começar desde cedo, devem eliminar as ideias fixas e distanciar-se das lógicas sistêmicas que elaboram determinados estereótipos em suas consciências.

Os jovens devem trabalhar para ganharem maior grandeza para si. Todo jovem deve aos poucos chegar a uma posição de autossustento, pois sem ela não se tem a própria liberdade interior. Ganhar seu próprio protagonismo, sua grandeza e conquistá-los sozinho. Desse modo é fundamental enfrentar alguns sacrifícios para ganhar a si mesmo.

Ser líder não é fácil, mas normalmente possível.

A grande mente se forma ganhando instrumentos de valor, isto é conhecimentos que aumentam a própria identidade no ser. Portanto, se um jovem quer ser líder, este deve estudar e trabalhar mais que os outros: observar o máximo e colher o máximo de informações.

Líder é aquele que considera com preciosidade a própria vida, aquele que compreende a si mesmo. Conhecer a si mesmo é um problema perene de um grande líder o qual resolve e ganha.

O líder, não alcança um escopo externo seu, mas se realiza através do escopo do bem público no qual faz os outros alcançarem. Desse modo, é alguém que sabe coordenar, formalizar e elaborar as exigências levando a realização e dando vitalidade ao grupo.

Desse modo, o líder leva ao sistema um processo de realização, é um formalizador de exigências sociais.

Elaborado com base no texto: "O Jovem e a Ética Ôntica" de Antonio Meneghetti.