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O futuro da dívida e do país


Nos países superpovoados, o que é humano vai perdendo valor. Não é certo que se pague salário quando não se produz nada, mas a produção de riqueza deveria ser distribuída com equilíbrio. Tudo se agrava com os encargos criados pelos governos para sustentar gastança e juros. Os seres humanos são desiguais entre si, mas todos têm a capacitação de se autoaprimorar ou se degradar, pois a livre resolução é inerente. O mundo necessita de pessoas capacitadas para encontrar soluções inovadoras para problemas complexos, isto é, pessoas que tenham a capacidade intuitiva em funcionamento, pois só ela possibilita a visão ampla, como se fosse em terceira dimensão.

A Internet e as redes sociais, como o Facebook, estão oferecendo novas e especiais oportunidades a todos os povos que podem ser bem aproveitadas. O que todos necessitam é ter a chance de se preparar para trabalhar de forma eficiente, e ter uma vida condigna, para que, com isso, se possa assegurar equidade na distribuição da riqueza ofertada pela natureza que acabou ficando concentrada em poucas mãos.

O Brasil precisa encontrar o seu rumo e dar oportunidades para a sua população; enquanto isso não for feito, as portas vão se abrindo para o populismo que se utiliza de todos os meios, quer galgar o poder e suas benesses, desfrutar da gorda arrecadação, dos empréstimos, das estatais, canalizando tudo para as contas pessoais para fazer frente às grandes corporações que ganham o que querem. No meio permanece a população sempre levando a pior.

A irresponsabilidade no trato do dinheiro público vai desequilibrando tudo. Quanto estão devendo Estados e prefeituras? Vendem o imposto adiantado, como vão pagar as contas? Assumir dívida com juros de R$ 540 bilhões no ano de 2016, somando com o previsto para 2017 chegaremos a R$ 1 trilhão em dois anos, não é uma coisa que vai além da imaginação? Enquanto a colossal dívida dos Estados Unidos de US$ 18 trilhões, a juros de 1% acarretaria um acréscimo de US$ 180 bilhões, o Brasil com dívida equivalente a US$ 1 trilhão (dólar a R$3,50) gerou encargo da ordem de U$ 155 bilhões. É fato que o Brasil não emite dólares, mas isso não justifica essa enorme disparidade.

No Brasil, a cotação do dólar é muito volátil: em janeiro de 2015 foi de R$2,50; em setembro de 2016, R$ 4,10; e em fevereiro de 2017 ficou em R$3,06. Qual é o efeito sobre a indústria, exportações e inflação? Além dos juros, a flutuação do real também é fator de entrada dos especulativos: entra na cotação alta para sair na valorização, levando muito mais dólares? Enfim, o que se observa é a grande desordem monetária e cambial global.

O jogo do dinheiro ainda poderá criar um pânico mundial com a dança das moedas que se desvalorizam correndo para as que se valorizam. Trata-se de um volume monumental que nada tem a ver com a produção e comércio de bens; é mero jogo financeiro de fuga de um lugar para outro, um dinheiro que vai e vem como enxame nesse mundo que abriu as portas para a livre circulação monetária, seja para investimento e produção ou pura especulação. Se houver perda de estabilidade das moedas, a qualquer momento poderemos ter a nova corrida do ouro causando pânico geral nos mercados.

Mais juros diminui a inflação, ou o contrário? Num país como o Brasil que gasta mais do que arrecada, que tem um ralo de dimensões gigantescas na corrupção, que não consegue equilibrar as contas internas nem as externas, que vai aumentando a dívida, os juros são uma parte ofensiva, e o grande nó é o crescimento da dívida, que com juros compostos elevados logo vai além do PIB. O problema, como já se tem dito, é o gasto descontrolado, a falta de atender ao que é prioritário. Então o que fazer para fortalecer o país para gerar empregos, estabilidade, crescimento compatível com as necessidades humanas, além do controle das contas? Soluções precisam ser encontradas. Que debatam os entendidos.


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